Diário Regional
Propostas não agradam professores da UFMT
31 de julho de 2012
A greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que se estende desde maio desse ano, ainda não tem previsão para acabar
“Como vamos criar mais cursos, como vamos implementar medicina sem uma estrutura adequada… que médico vai querer largar medicina para dar aulas com esses salários?”, fala Antonio Gonçalves Vicente (Tati), professor mestre em matemática e presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso em Rondonópolis (Adufmat/Rondonópolis).
A greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que se estende desde maio desse ano, ainda não tem previsão para acabar, pois o governo não tem apresentado contrapropostas satisfatórias à categoria.
A paralisação não é apenas para reivindicar salários adequados, mas também para garantir plano de carreira, investimento na educação, nos laboratórios e equipamentos, abertura de concursos para professores e entre outros.
Há várias instituições federais que apóiam a causa e que também entraram em greve, como o Instituto Federal da Educação (IFMT), Eletronorte, IBGE, Anvisa e outros setores federais.
No dia 30 de julho houve uma assembléia no campus da UFMT para votação das propostas do governo, que foram votadas e rejeitas por unanimidade, mantendo por tempo indeterminado a greve.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), as propostas oferecidas até agora mantém as perdas salariais, consolida e aprofunda as distorções na carreira, representando claramente o desestímulo à capacitação docente e desvalorizando a titulação.
No dia 1º de Agosto às 14 horas ocorrerá na Câmara dos Vereadores um protesto da categoria e no dia 10 de Agosto às 08 horas será feito um ato público em defesa da educação pública em conjunto com outras instituições como a Adufmat/Rondonópolis, IFMT, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasef),União Nacional dos Estudantes (Une), União da Juventude Socialista (UJS) e Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep).
No dia 04 de agosto será realizada em Brasília uma nova reunião para que o governo crie novas propostas e, no dia 06 de Agosto serão novamente votadas em assembléia na UFMT.
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