segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reunião com Santa Casa mostra governo como responsável pelo quadro crítico do MT Saúde

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Reunião com Santa Casa mostra governo como responsável pelo quadro crítico do MT Saúde
24/08/2012 - 11:39:30
A operadora São Francisco tem visitado os hospitais descredenciados, que culpam o governo por conta de débitos antigos
“O grande culpado de toda essa situação caótica do MT Saúde e do sofrimento que seus usuários estão vivenciando é o governo do estado!” A conclusão veio da presidente do Sintap-MT, Diany Dias, a qual foi compartilhada pelo tesoureiro do Sintep-MT, Orlando Francisco, após participarem de reunião nesta quinta-feira (23)na Santa Casa de Misericórdia. O coordenador da operadora São Francisco, que gerencia o plano, André Nardin, foi até o hospital, assim como tem feito em outras instituições hospitalares, tentar acordo com o intuito de retornar o atendimento aos usuários, sem sucesso. O provedor da Santa Casa, Luis Felipe Sabóia Ribeiro Filho e sua equipe administrativa, esclareceram que, apesar da gerenciadora estar em dia com seus compromissos mensais, o MT Saúde vem protelando o pagamento de débitos antecedentes ao dia 10 de abril, no total de R$ 226.696,84.
Indignação -André Nardinassegurou ao provedor da Santa Casa que até 10 de outubro – prazo do contrato da operadora São Francisco com o MT Saúde – manterá em dia os pagamentos, como vem ocorrendo, e o mesmo foi ratificado pelo provedor da Santa Casa. Entretanto, Sabóia disse que essa garantia não basta, uma vez que a situação ficou insustentável diante de débitos que ele considera relevantes para a realidade da instituição hospitalar e seu funcionamento. “Uma coisa é certa: urgência e emergência nós nunca deixamos nem deixaremos de atender, como temos feito agilizando até pelo SUS se for preciso”, garantiu o provedor, “até porque, o governo não pode fazer isso com o funcionário público”, protestando contra a postura do governador Silval Barbosa, que segundo ele teria dito que“não vai mais repassar dinheiro ao MT Saúde”, acrescentou o administrador da Santa Casa, se mostrando indignado com a assertiva do gestor executivo estadual.
 “Nós fomos o último hospital a cancelar o atendimento aos usuários, e relutamos contra esta alternativa por pelo menos 40 dias, até o quadro se tornar insustentável”, reforçou Maria Cristina de Carvalho, chefe de tesouraria. O tesoureiro Duílio Maiolino também não se sentiu seguro com a proposta, uma vez que a problemática está nos débitos anteriores ao contrato com a operadora, cujo responsável é o governo, pois se refere ao MT Saúde. Segundo a equipe, os débitos do MT Saúde vêm desde setembro do ano passado até março deste ano, além dos dez primeiros dias do mês de abril.A dívida de R$ 150 mil vem sendo protelada,e apenas R$ 63 mil foram pagos, somando-se a cerca de R$ 100 mil dos últimos dias antes da nova gerência do plano, já que a partir de 11/04/2012 a responsável pelo gerenciamento do plano é a operadora São Francisco.
Veja link com demonstrativo da dívida do MT Saúde com a Santa Casa:
Em verdade, o déficit do governo com a Santa Casa atinge a casa dos R$ 2 milhões, assegurou o provedor Luiz Felipe Sabóia, explicando que 90% do atendimento prestado pelo hospital são direcionados a pacientes do Sistema Único de Saúde - SUS. Segundo ele, é por conta disso e também da dívida com o MT Saúde, que o hospital vem tendo dificuldades desustentar sua estrutura, a exemplo da folha, que hoje comporta 480 funcionários com carteira assinada, e muitos médicos que operam no hospital são prestadores de serviço. “Antes da São Francisco assumir fizemos um acordo, e ‘engolindo a seco', aceitamos as condições, o que não foi cumprido como combinado. E a sociedade também nos cobra, por isso precisamos receber”, ratificou o provedor, justificando que precisa de uma garantia de que o débito com o MT Saúde será pago e como será quitado.
Ausente –“Eu imagino como os usuários do MT Saúde estão se sentindo, uma vez que pagam mensalmente e não vêem retorno; e nós também precisamos receber”, afirmou o provedor da Santa Casa, ressaltando que a cobrança se refere a serviços já prestados, cuja dívida se arrola há meses. “O Gelson não atende telefone, e eu pretendo acioná-lo na justiça, porque quem deve tem que cumprir com seus compromissos ou pelo menos dar satisfação. E ele responde por isto, afinal o MT Saúde não é dele; ele apenas tem um cargo público.” A indignação partiu do provedor Luis Felipe Sabóia, em relação ao presidente do MT Saúde, Gelson EsioSmorcinski. Segundo informações, o presidente do MT Saúde está licenciado por problemas de saúde.
Sindesmat–O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Estado de Mato Grosso, José Ricardo de Melo, admitiu que o quadro que se apresenta está fora da normalidade, no sentido de que alguns hospitais realmente não estão atendendo, por conta dos débitos do MT Saúde com os prestadores de serviço. Melo acrescentou que o governo pagou três parcelas – das sete acordadas no parcelamento – bem como parte da quarta, mas ainda é preciso quitar esta vencida em 20/07, além das outras, uma de 20/08 e a última para 20/09. Segundo ele, a questão gerou instabilidade no segmento hospitalar, o que levou ao não atendimento aos usuários. “O MT Saúde perdeu a credibilidade por causa do atraso, e isso abalou toda a estrutura”, concluiu o gestor sindical.
Sinterp- O gestor do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso, Gilmar Brunetto, disse que espera uma maior cobrança ao governo do estado, por parte das instituições hospitalares e prestadores de serviço aos usuários do MT Saúde, com uma ação mais concreta neste sentido. “É preciso ter uma pouco mais de paciência, afinal quando não havia essa crise, os hospitais também ganharam graças a esses usuários que utilizam seus serviços. A verdade é que, os únicos que estão pagando a conta são os usuários do plano, que estão vendo o desconto na folha todo mês e não vêemretorno em atendimento; e quem está realmente e dando a cara a tapa são os sindicatos que representam estes servidores”, finalizou o presidente.
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Nota de Repúdio contra ação da Seduc

15/08/2012

Nota de Repúdio contra ação da Seduc

Sintep/MT afirma ser descabida a ação da Seduc de impedir os profissionais em gozar a licença prêmio
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) vem a público repudiar a atitude da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) em convocar os profissionais que estão em licença prêmio para retornar às atividades do cargo. Lamentavelmente, mais uma vez, a Secretaria lança mão de velhos argumentos para tentar prejudicar os/as trabalhadores/as da Educação. A alegação de falta de recursos financeiros não tem justificativa ante o crescimento de economia e arrecadação no Estado.
Não há fundamentação na nota técnica da Seduc/MT que propõe a suspensão das licenças em andamento e as programadas, pois os/as profissionais observaram todo o rito administrativo dentro dos critérios estabelecidos. É, no mínimo curioso, numa das áreas tidas como fundamental para a população, faltar recursos para garantir o direito dos/as educadores/as. É inadmissível que o Executivo estadual venha agora, limitar um direito do educador, formalmente programado na escola no início do ano letivo.
Essa nota técnica prega um flagrante descumprimento às Leis Complementares 050/98, que dispõe sobre a Carreira dos Profissionais da Educação Básica, e 04/90, que trata sobre o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, que garantem o direito a licença prêmio por assiduidade. Além disso, o governo do Estado mostra incompetência administrativa, pois teve a possibilidade de se organizar financeiramente para arcar com esses custos, já que as escolas enviaram à Seduc/MT a escala de quem tiraria licença em 2012 desde o início do ano letivo. 
O Sintep/MT considera descabida a convocação dessas pessoas para retornar as atividades do cargo e um total desrespeito com os/as profissionais da Educação, porque muitos deles/as dedicam o período para se recuperarem física e mentalmente, dado o esgotamento provocado pela profissão, agravado pelas condições de trabalho as quais, em geral, estão submetidos.
O sindicato lembra ainda que os recursos da Educação devem ser creditados sistematicamente na conta da Educação, conforme determina a lei, e cobra também que a Seduc tenha controle sobre os recursos oriundos da arrecadação própria. Diante desse descalabro, o Sintep/MT mais uma vez defende a garantia e a lisura na transferência dos recursos constitucionais que, em Mato Grosso, deveriam ser de 35% como preceitua a Constituição Estadual. E, assim, permitir mais investimentos na escola pública, a fim de atender a população com ensino público de qualidade, escola em tempo integral e ensino profissionalizante para os/as jovens mato-grossenses.
O Sintep/MT orienta aos/as trabalhadores/as que já se encontram no gozo de suas licenças, a não retornarem às atividades como quer a Seduc. Tal nota técnica não tem amparo legal.
Os/as trabalhadores/as da Educação exigem mais respeito do governo do Estado e a garantia efetiva de seus direitos.

  
Sintep/MT - Livre, democrático e de luta!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Presidente da CNTE convoca trabalhadores para a marcha em setembro


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Assista o vídeo em que Roberto Franklin de Leão convoca os professores e demais trabalhadores da Educação a participar da grande marcha nacional que acontece em 5 de setembro, na Semana da Pátria, para reivindicar as principais bandeiras de luta da categoria.

 
http://www.youtube.com/watch?v=2q-tVB5tw7w&feature=player_embedded

Fonte: http://www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/10582-presidente-da-cnte-convoca-trabalhadores-para-a-marcha-em-setembro 

CNTE: Convocação Marcha Nacional de setembro em Brasília

CNTE: Convocação Marcha Nacional de setembro em Brasília

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mobilizações são realizadas pela valorização dos trabalhadores da Educação




03/08/2012

Mobilizações são realizadas pela valorização dos trabalhadores da Educação

Três manifestações estão agendadas para agosto e setembro
Pela valorização dos profissionais da Educação, trabalhadores e trabalhadores sairão às ruas nos meses de agosto e setembro em três grandes atos a fim de cobrar das autoridades nas esferas municipal, estadual e federal investimentos no ensino público.
Três manifestações estão agendadas: no dia 10 de agosto, em véspera do Dia do Estudante, mobilizações ocorrerão nas escolas no intuito de intensificar a luta pela aplicação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em políticas do setor, assim como prevê o Plano Nacional de Educação por meio do Projeto de Lei nº 8035/2010. Além disso, reivindica-se a adoção de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), como também a implantação do piso de R$ 1.937,26, segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Em Mato Grosso, o piso praticado é de R$ 1.452,90. Essas pautas também integram as marchas a Brasília (DF), no dia 05 de setembro, e em Cuiabá, no dia 19 de setembro, em defesa da escola pública de qualidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Nascimento, os profissionais da rede municipal são os que mais sofrem com o descumprimento da Lei do Piso uma vez que os vencimentos iniciais de carreira chegam a registrar pouco mais de 60% do que recebe um profissional da rede estadual, para desempenhar a mesma função. "Piso, carreira e jornada devem andar juntos. Essa tríade é a condição fundamental para a valorização profissional, situação que não tem sido observada pela maioria dos prefeitos de plantão, onde muitos sequer organizaram a carreira dos profissionais da educação, e outros, onde a carreira estava minimamente organizada, promoverem um verdadeiro desmonte, seja achatando os coeficientes, seja retirando os funcionários dos planos de carreiras", analisa.
O presidente do Sintep/MT ainda destaca que boa parte dos municípios também desrespeita o dispositivo da Lei do Piso que se refere à jornada de trabalho, cuja garantia é de um terço do tempo voltado às horas de trabalho pedagógicas (HTPs). "Vários são os fatores que têm impedido de se avançar no pagamento do piso e, no caso da rede municipal, além da perda de recursos por meio da política de incentivos e renúncia fiscal, soma-se a esta situação a ausência de mecanismos de gestão, que assegure o equilíbrio entre receitas, despesas, quadro de servidores e quadro de matriculas", enumera.
Nesse sentido, o Sintep/MT aguarda a participação e o empenho dos profissionais da Educação nas cobranças às autoridades para que cumpram o que determina a legislação. "Os trabalhadores da educação nunca se calaram frente a esse quadro de injustiça e, para denunciar esse descaso, continuarão mobilizados exigindo dos governos a atenção necessária", enaltece. "Precisamos reverter esse quadro caótico pelo qual a educação brasileira passa e as mudanças só virão se a lição de casa for feita em primeiro lugar", acrescenta.
Mais piso - Segundo o presidente do Sintep/MT, a inobservância da legislação em outros dois aspectos também contribui para a desvalorização dos profissionais da Educação. Um deles é o não cumprimento da aplicação de, no mínimo, 25% de todos os impostos e transferências constitucionais apenas em Manutenção e Desenvolvimento de ensino (MDE). Henrique Nascimento ainda denuncia a falta de controle da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) sob esses investimentos. "Quem detém esse controle é a Secretaria de Fazenda do Estado, o que dificulta negociações com a pasta".
Além disso, há déficit no atendimento à demanda de matrículas pelo município. Ambas as situações estão previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). "Sempre tiveram recursos. Não há vontade política de priorizar a Educação", pontua
.


Fonte: http://www.sintep.org.br/site_novo/Noticias/NoticiaVisualizar.aspx?id=2043

Trabalhadores de todo Estado participam do Conselho de Representantes

06/08/2012

Trabalhadores de todo Estado participam do Conselho de Representantes

Categoria discute mobilização para campanha salarial de 2012
Quase 200 profissionais da Educação se reuniram no último final de semana (4 e 5) na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) para o Conselho de Representantes. A categoria discutiu os planos de trabalho e financeiro da nova diretoria para o triênio 2012/2012; a mobilização para a campanha salarial de 2012; eleição dos delegados de base da Conferência Nacional de Educação (CNE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), entre outros pontos.

O Conselho de Representantes do Sintep/MT é formado por membros da direção central - diretoria executiva e diretores regionais -, pelo presidente da subsede ou seu representantes e mais um representante eleito em assembleia local para cada 150 filiados. "Há uma grande mobilização nacional para pedir o piso salarial de R$1.937,26, e vamos lutar por esse valor", disse o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
A campanha salarial no Estado terá como lema "É lei. O piso é R$1.937,26 para a jornada da carreira. Em Mato Grosso, com os 35% é possível". Os trabalhadores de Mato Grosso também vão participar da VI Marcha Nacional de Educação "Piso, Carreira Jornada - PNE" que será realizada no dia 5 de setembro em Brasília (DF), com o tema "Independência é educação de qualidade".

A maioria dos participantes do Conselho foi formada por trabalhadores do interior do Estado, como a professora Valdinéia Ruiz, de Ipiranga do Norte (455 km de Cuiabá). "É a primeira vez que venho e estou muito feliz em poder conhecer um pouco mais sobre o que está sendo feito e o que vai ser feito daqui pra frente pela nossa categoria".

Luzinete de França Galindo, de Jaciara (148 m da capital), denuncia a situação de descaso em cidades mato-grossenses. "Há certas situações que não podem acontecer. No município, por exemplo, começaram a fazer salas de informática numa escola há três anos e até hoje não terminaram", relatou. Mesmo aposentada, ela conta que não deixa de acompanhar as atividades do Sintep/MT.

O Conselho de Representantes também discutiu a VIII Conferência Nacional de Educação da CNTE, que será de 19 a 21 de setembro em Recife (PE), e vai reunir trabalhadores em educação do país inteiro para discutir a pedagogia no Brasil e na América Latina, à luz do Movimento Latino-americano Paulo Freire.

No encontro, Henrique do Nascimento frisou ainda que é preciso combater o desmonte das carreiras dos profissionais da rede municipal de ensino de Mato Grosso, para trazer melhoria de vida e de trabalho e, consequentemente, a melhoria na qualidade da Educação.

Fonte: http://www.sintep.org.br/site_novo/Noticias/NoticiaVisualizar.aspx?id=2044

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sintep amplia luta no Araguaia pelo piso nacional da Educação em 32 municípios

Olhar Direto

        Sintep amplia luta no Araguaia pelo piso nacional da Educação em 32  municípios

        02/07/2012 - 10:30

        O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintep), que tem         lutado para implantação do piso nacional da Educação de R$ 1.451,00 por         30 horas de jornada nos 32 municípios do Araguaia, foi homenageado na         Câmara Municipal de Barra do Garças.

        A luta do sindicato é de conscientizar os gestores públicos sobre a         proposta nacional de oferecer um salário condizente para os professores e técnicos, todavia essa tarefa não está sendo fácil.

        Segundo o próprio Sintep, nenhuma prefeitura do Araguaia está         cumprindo essa proposta no momento e por isso continua essa luta.

        O Sintep já anunciou que pretende enviar essa proposta aos         candidatos a prefeito para que inclua no plano de governo deles que         serão anexados com registro de candidatura.

        Em função desta luta, os membros do Sintep barra-garcense         receberam moção de aplausos de autoria do vereador Odorico Kiko (PT).  
      

        

Secretaria Estadual de Cultura realiza em Sinop, etapa do Fórum Regional de Cultura.

Secretaria Estadual de Cultura realiza em Sinop, etapa do Fórum Regional de Cultura.

        A Secretaria Estadual de Cultura em parceira com a Secretaria        Municipal da Diversidade Cultural, realiza no próximo dia 07 de        agosto uma etapa do Fórum Regional de Planejamento da Cultura.        Sinop foi escolhida por ser cidade polo na região XII,        denominada Centro Norte.
        Na ocasião estarão presentes representantes de oito municípios:        Cláudia, Vera, Feliz Natal, Nova Ubiratã, Itaúba, Santa Carmem e        União do Sul. O Fórum é um espaço de discussão política e        técnica, onde os representantes do setor público e dos vários        segmentos culturais de nossa região, deliberam sobre a proposta        de diagnóstico do setor cultural em nossa região e estabelecer        diretrizes e prioridades que serão apresentadas no I Fórum        Estadual de Planejamento da Cultura que ocorrerá no dia 24 de        agosto em Cuiabá.
        A etapa regional em Sinop, será realizada no Auditório da antiga        Câmara Municipal no dia 07/08 á partir das 08:00 horas. Mais        informações pelo telefone (66)3511 1935 ou na Secretaria da        Diversidade Cultural, situada na Av. das Embaúbas 1367 – Centro.
        Fonte: Secretaria Municipal da Diversidade Cultural.

http://www.sinop.mt.gov.br/cultura/Informativos/21/

Estudantes disputam etapa coletiva dos jogos escolares em Sinop

Estudantes disputam etapa coletiva dos jogos escolares em Sinop

        Sexta-Feira, 3 de Agosto de 2012, às 08:46

        Cerca de 1.200 estudantes de 40 municípios de Mato Grosso participam         desde segunda-feira (30.07) da 8º Edição das Olimpíadas Escolares,         categoria B, para atletas de 12 a 14 anos, nas modalidades coletivas. O         evento, organizado pelas secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de         Esportes e Lazer (Seel) ocorre em Sinop (477 km de Cuiabá), com término         previsto para domingo (05.08).

        Ao todo, equipes de 68 Escolas competem em quatro modalidades: basquete,         futsal, vôlei e handebol, nos naipes feminino e masculino. Desse total,         34 são unidades estaduais, 25 privadas e 09 municipais. De acordo com o         coordenador dos Jogos pela Seduc, Rosberg Martins, “o nível técnico         dessa edição está muito alto, com possibilidade de o Estado contar com         boas equipes nas Olimpíadas Escolares”.

A competição nacional ocorrerá em setembro, em Poços de Caldas (MG).         Martins acredita que, entre as modalidades que os estudantes         mato-grossenses podem se destacar, estão o handebol feminino e masculino         e o futsal feminino. “Das escolas que estão aqui nos Jogos, as que         competem nesses esportes estão com um nível muito bom”, destacou         Martins.

        Histórico

        Para participar da etapa estadual, os estudantes tiveram que vencer as         etapas intercolegiais, regionais e municipais. A duas primeiras foram         organizadas pelas Escolas, pelos municípios em parceria com as ligas         esportivas locais. A partir das etapas regionais, a organização ficou         sob responsabilidade da Seduc e Seel.

        No total, houve 10 competições regionais dos esportes coletivos nas         categorias A (para atletas de 15 a 17 anos) e B. As etapas foram dividas         por região, contemplando todo o Estado. Desde maio aconteceram jogos em         cidades polo das regiões: centro norte, nordeste, leste, norte, sul,         médio norte, sudeste, sudoeste, oeste e noroeste.

        Com o final das etapas regionais, Seduc e Seel deram início à Estadual         esta semana em Sinop, na categoria B. Por sua vez, a categoria A         ocorrerá em Primavera do Leste, de 21 a 27 de setembro. Os vencedores da         A se classificam para as Olimpíadas Escolares da categoria, que         ocorrerão no final de novembro, em Cuiabá.

        Investimento

        Para realização das regionais e das duas etapas estaduais, a Seduc         repassou cerca de R$ 800 mil para os municípios sede, mediante         convênios. O recurso é destinado à alimentação dos estudantes e         profissionais envolvidos nos eventos. A Secretaria também enviou dois         técnicos com apoio de transporte para ajudar na coordenação das         atividades.

        A cargo da Seel ficou a contratação das equipes de arbitragem,         fornecimento de material esportivo, logístico, premiação, além de envio         de quatro técnicos para ajudar na coordenação dos eventos e no auxílio         aos árbitros.

Professores protestam piso salarial em Nova Olímpia

Diário da Serra

        Professores protestam piso salarial em Nova Olímpia

        02/08/2012

“Imagine o mundo sem a figura do professor. Como poderíamos ter outros         profissionais sem a presença do professor para formá-los? Por esse e         outros motivos, temos muito respeito por eles, como também com os demais         servidores, que também estão sendo reconhecidos e valorizados pelo nosso         governo”, essa foi uma das falas do prefeito de Nova Olímpia em uma         matéria enviada pela assessoria de imprensa do município alguns dias         depois do prefeito Francisco Soares de Medeiros anunciar no dia 20 de         abril, em reunião com professores da Rede Municipal que neste ano de         2012, o salário da classe atingiria o piso nacional de R$ 1.452,00,         conforme estipula o Ministério da Educação-MEC.

        Palavras bonitas e que deu muitas esperanças aos profissionais da         educação desse município que juntos lutam por um salário mais digno, mas         a realidade é outra. Os profissionais da educação juntamente com o         Sintep decidiram em assembleia no dia 31 de julho, que pela falta de         compromisso do prefeito em relação ao pagamento do piso salarial         nacional que havia sido prometido e quase quatro meses depois nada disso         ter saído do papel, a classe está durante três dias em paralisação.

        A decisão da Paralisação e redação da carta aberta foi decidida também         em Assembleia Geral, realizada pelo Sintep- Subsede de Nova         Olímpia dia 10 de julho. A quantidade de Professores que fazem parte da         manifestação são aproximadamente de 140 da rede municipal, distribuidos         pelas 7 escolas municipais e uma extensão, totalizando 8 escolas         existentes no municipio. O Piso Salarial do Municipio de Nova Olímpia         Hoje é de 1.163,00. Já o Piso Nacional em discussão e que foi prometido         pelo prefeito (e não cumprido) é de R$ 1.452,00.

        Essa não é a primeira vez que a classe se manifesta em busca de um         reconhecimento salarial, em março aconteceu um manifesto menor, mas que         já despertou a atenção do poder público, que após algumas negociações         com a classe, o prefeito acabou aderindo em sua fala que iria pagar o         piso salarial nacional aos professores que prestam serviços para o         município.

        O piso salarial de Nova Olimpia não chega à R$ 1.170,00, a luta por um         salário mais digno existe em várias cidades do país, o presidente em         exercício do Sintep - Subsede de Nova Olímpia José Sóstenes de         Souza Gomes, disse em entrevista ao Diário da Serra, “o prfeito não está         cumprindo com o que foi prometido, ele usou até a mídia estadual para         falar que nós professores da rede municipal de Nova Olímpia iríamos         receber o piso salarial nacional, mas agora ele alega que está em         período eleitoral e não pode fazer nenhuma mudança, isso é muito         desagradável, pelo fato dele ficar arrumando essas desculpas, a         prefeitura teve mais de três meses para pagar o salário combinado depois         que foi firmado o compromisso, e agora ficam com essas desculpas, não         iremos aceitar mais essa enrolação", argumentou Sóstenes.

        Os professores buscam um avanço na valorização da classe, tanto no         aspecto salarial como nas condições de trabalho e de melhorias na         carreira, uma professora de Nova Olímpia que entrou em contato conosco e         preferiu não se identificar, falou em relação ao desrespeito que é um         professor, ´formador de opiniões´ ganhar um salário como esse, ela ainda         acrescentou que daqui alguns anos o professor terá que passar fome,         porque tudo está ficando mais difícil de conseguir na vida, "estudamos         tantos anos, fazemos especializaçoes e participamos de cursos e é assim         que o governo nos trata, com esse desrespeito em relação a remuneração         de um professor, é lamentável a nossa classe ter que parar de lecionar,         para lutar por um direito que é nosso, esses governantes só pensam         neles, além do salário ser uma miséria, as escolas em muitas cidades do         país não oferecem aos alunos o que eles realmente merecem, uma boa         estrutura, materiais adequados para que eles voltem a ver a educação com         prazer em estudar e não como apenas uma obrigação de ir para a escola, a         vida está cada vez mais difícil, não vivemos só de livros, nós         professores temos as mesmas necessidades que a sociedade em geral, não         podemos aceitar essa desvalorização, merecemos um salário digno para que         a educação possa sempre melhorar, assim com um salário digno, tanto a         sociedade quanto o governo poderá cobrar mais da educação, porque         professores motivados sempre trabalham melhor", finalizou a professora         que leciona há mais de 14 anos e sempre sofreu com a desvalorização de         sua profissão.

        CARTA ABERTA - O Sintep/MT (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino         Público de Mato Grosso), Sub-sede de Nova Olímpia vem a público         manifestar repúdio e descontentamento à ação do prefeito municipal, Dr.         Francisco Soares de Medeiros, que se manifestou frente à categoria dos         professores, garantindo o Piso Salarial Nacional; proposta cujo conteúdo         fora lavrado em ata assinada pelo mesmo, inclusive divulgada diante dos         meios de comunicação social.

        Devido o não cumprimento da proposta para com a categoria, (ou seja, os         professores não foram contemplados com o salário mínimo a eles devido,         conforme prometido), decidiu-se, em assembleia geral, fazer um manifesto         (paralisação), de três dias (31 de julho à 02 de agosto) como forma de         repudiar essa ação não consolidada pela administração municipal.

        Os professores retornam as escolas na sexta-feira, 3, as aulas voltam         apenas na segunda-feira, 6, com as atividades normais.


        

De cara pintada estudantes marcam presença na Câmara e pedem apoio aos vereadores

Regional MT

        De cara pintada estudantes marcam presença na Câmara e pedem apoio aos         vereadores

        02/08/2012 12:03:36

        Estudantes e professores do campus de Rondonópolis da Universidade         Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Educação,         Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) estiveram presentes, na tarde         desta quarta-feira (01), na Sessão Ordinária da Câmara Municipal, para         ouvir o pronunciamento de pedido de apoio dos sindicalistas aos         vereadores, em prol de melhoria nas instituições de ensino superior.

        O presidente Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato         Grosso (ADUFMAT), professor Antônio Gonçalves Vicente, ressaltou que         sabe da importância do papel dos vereadores junto à sociedade, bem como         juntos aos senadores e deputados estaduais e federais. Ele deu como         exemplo a discussão em favor da implantação da Universidade Federal de         Rondonópolis (UFR), que teve início na Câmara de Municipal. O professor         ressaltou que apesar da UFR ainda não ter sido implantada e o campus         local permanecer dependente do campus da UFMT em Cuiabá, houve um         acréscimo de nove cursos na unidade.

        Antonio ressaltou que a greve não é apenas uma questão salarial, mas uma         luta pela melhoria na estrutura do prédio do campus local para que haja         condições de serem implantados os novos cursos no município. O         sindicalista teme que o curso de medicina não tenha início no próximo         ano em razão da falta de local para ministrar as aulas.

        Em suas falas, os vereadores disseram que as reivindicações da categoria         são justas e, por esse motivo, vão buscar junto aos senadores e         deputados a viabilização recursos para a melhoria na estrutura da UFMT         de Rondonópolis, levando em consideração os argumentos apresentados         pelos sindicalistas. “Precisamos sim de novos cursos, mas a questão é         como e onde serão realizados os novos cursos. Por isso o nosso apoio         para que os representantes das instituições de ensino possam expor a         sociedade quais as reivindicações da greve. Queremos que esta e as         próximas gerações tenham ensino de qualidade”, concluiu o presidente da         Casa de Leis, vereador Helio Pichioni, que, assim como os demais colegas         de parlamento, espera pela criação da UFR.

        Também marcaram presença na tribuna livre da Câmara Municipal, os         representantes Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação         Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), Ricardo Klinkerfus Filho,         e do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso         (Sintep), João Eudes de Anunciação.

Professores suspendem greve temporariamente

Gazeta Digital

        SÃO FÉLIX

        Professores suspendem greve temporariamente

        Quinta, 02 de agosto de 2012, 10h15

        Os 167 trabalhadores da rede municipal de Educação de São Feliz do         Araguaia (1.200 km a nordeste da Capital) suspenderam, temporariamente,         a greve que começou no dia 05 de junho. A decisão foi tomada em         assembleia geral da categoria realizada ontem (31).

        Os grevistas pediam o pagamento do piso salarial de R$1.451, pagamento         das diferenças salariais de janeiro a maio de 2012, a reestruturação do         Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), carga horária de trabalho         de 30 horas e 1/3 de hora atividade.

        "Não houve avanços nas negociações. Para não prejudicar o ano letivo, os         trabalhadores decidiram suspender a greve", disse o presidente da         subsede São Félix do Araguaia do Sindicato dos Trabalhadores no         Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Carlos Alberto de Almeida         Quintans.

        A última rodada de negociação com a Prefeitura do município foi no dia         20 de julho. O Executivo alegou que não tem condições de pagar o piso         salarial ainda este ano, mas se comprometeu a modificar o Plano de         Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

        Há cerca de duas semanas, a Prefeitura de São Félix do Araguaia         apresentou a receita do município, incluindo as despesas com o pagamento         da folha salarial dos profissionais de janeiro a junho deste ano. Foram         detectadas irregularidades como funcionários que não trabalham, mas que         estão incluídos na folha de pagamento. (Ascom Sintep/MT) GN